No dia em que os fãs aguardavam ansiosamente por um dos maiores shows do ano no Brasil, o inesperado se abateu sobre eles. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) tomou uma decisão que ecoou em todo o país: as produtoras T4F Entretenimento S/A e Metropolitan Empreendimentos S.A. foram condenadas a indenizar três consumidores de Muriaé, que se viram desapontados com o cancelamento repentino do show da icônica Taylor Swift, parte da sua aclamada turnê “The Eras Tour”. O evento, que estava marcado para 18 de novembro de 2023 no Rio de Janeiro, foi cancelado devido a condições climáticas adversas.
De acordo com o processo, os consumidores adquiriram seus ingressos com a expectativa de uma noite inesquecível, mas tiveram que lidar com o cancelamento que foi anunciado após já terem chegado ao estádio. A indignação veio à tona, pois muitos acreditavam que tal decisão deveria ter sido comunicada bem antes, considerando a previsão de fortes chuvas e calor extremo.
Em sua defesa, as produtoras alegaram que o cancelamento se tratava de um evento de força maior, que as isentaria de responsabilidade civil. Argumentaram ainda que não deveriam ser responsabilizadas por despesas além do estipulado no contrato, classificando a situação como um mero aborrecimento, desmerecedor de indenização por danos morais.
No entanto, a relatora do caso, desembargadora Maria Lúcia Cabral Caruso, não se deixou levar por esses argumentos. Ela firmou que o cancelamento abrupto, ocorrido quando havia sinais claros de que o evento não poderia acontecer, era um fortuito interno e evidenciava a falha na prestação do serviço. Para ela, as empresas tinham a obrigação de implementar medidas preventivas e um planejamento adequado, tornando-as responsáveis pelos danos causados aos consumidores.
Em consequência, as produtoras foram condenadas a pagar R$ 2.025,60 por danos materiais e R$ 4 mil a cada um dos consumidores a título de danos morais. Um desfecho que não apenas trouxe um alívio financeiro, mas também um lembrete importante sobre a responsabilidade no setor de entretenimento.
E você, o que pensa sobre essa decisão? Acha que as produtoras devem ser responsabilizadas por situações assim? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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