Em uma coletiva de imprensa impactante, a Polícia Civil de São Paulo revelou detalhes angustiosos sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 36 anos. Encontrado sem vida em 3 de julho, seu último contato registrado foi em um evento de moto no Autódromo de Interlagos, quatro dias antes de seu corpo ser localizado. As autoridades descreveram sua morte como “lenta, sofrida e agonizante”.
Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHHP), e o secretário-executivo de Segurança Pública, Osvaldo Nico, compartilharam que Adalberto pode ter desmaiado enquanto lutava para respirar. Os laudos indicaram que ele morreu por asfixia, levantando suspeitas de que um segurança do evento estivera envolvido na sua morte.
Informações do Metrópoles apontam para a possibilidade de um mata-leão ter sido aplicado durante um possível confronto. Mesmo com a presença de mais de 200 seguranças no evento, a investigação não descarta que Adalberto possa ter sido colocado no buraco onde seu corpo foi encontrado, supostamente inconsciente.
O laudo toxicológico foi claro: não havia vestígios de álcool, drogas ou qualquer substância que pudesse indicar envenenamento. Isso contrasta com o depoimento de Rafael Aliste, amigo de Adalberto, que relatou que o empresário havia consumido maconha e cerca de oito cervejas, o que o deixara “mais agitado que o normal” antes do desaparecimento.
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A polícia achou corpo de Adalberto próximo ao posto 9 do Autódromo de Interlagos
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Os agentes localizaram o cadáver em um buraco de 2 metros de profundidade e 40 cm de diâmetro
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De acordo com a PM, a vítima estava de capacete, o que dificultou a confirmação da identidade do corpo
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Adalberto Junior estava desaparecido desde a última sexta-feira (30/5)
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O empresário Adalberto Junior com a esposa, Fernanda
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Ele era empresário
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O empresário Adalberto Junior com a esposa Fernanda
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Tinha 36 anos
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As descobertas forenses tornam a situação ainda mais complexa: a presença de Antígeno Prostático Específico (PSA) foi identificada, mas a ausência de espermatozoides nos locais considerados, eliminou a hipótese de violência sexual. As investigações, antes catalogadas como “suspeitas de morte”, agora foram realocadas para homicídio, principalmente após os laudos do IML confirmarem a asfixia como causa do falecimento.
Ainda assim, o mistério sobre os detalhes do crime persiste. Investigações contemplam a possibilidade de uma morte resultante de constrição torácica ou asfixia devido à pressão no pescoço. Além disso, a condição em que Adalberto foi encontrado — sem as calças, tênis e com ausência de seu equipamento de gravação — gera mais perguntas do que respostas.
Rafael Aliste, o amigo que estava com Adalberto, com o tempo tornou-se um suspeito, mas a polícia descartou sua participação após considerar seu álibi plausível. O carro de Adalberto, que havia sido estacionado no Kartódromo de Interlagos e tinha manchas de sangue, foi apreendido e está sob investigação.
Desaparecimento
- Adalberto desapareceu na noite de uma sexta-feira (30/5), não voltando de um evento no Autódromo de Interlagos, onde estava acompanhado por um amigo.
- A esposa do empresário recebeu uma mensagem dele, informando que iria assistir a uma corrida de motocross.
- Rafael Aliste relatou à polícia que desfrutaram do evento juntos, participaram de corridas de moto e se despediram por volta das 21h.
- O carro de Adalberto foi encontrado com manchas de sangue e apreendido pela polícia.
Quem era o empresário
Adalberto Júnior era proprietário da rede Óticas Angela, com filiais em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. Casado com Fernanda Dândalo, o casal compartilhava momentos em viagens pelo mundo, como Paris e Roma. A paixão por motos era uma das várias aventuras que dividiam, refletida em suas postagens nas redes sociais, onde Fernanda o chamou de “motoqueiros selvagens”.
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