Durante o Fórum Empresarial Brasil-França, realizado em Paris, o presidente Lula não hesitou em criticar abertamente a Organização das Nações Unidas (ONU). Em um discurso contundente, ele afirmou que a ONU “não representa mais quase nada”, ressaltando a fragilidade da governança global atual. Para Lula, o mundo se encontra “órfão”, desprovido de um organismo eficaz que imponha regras e responsabilize países que descumprem acordos internacionais.
O líder brasileiro usou a criação do Estado de Israel, em 1947, como um exemplo para ilustrar a inação da ONU em relação ao Estado da Palestina. Segundo Lula, “não podemos deixar o presidente dos EUA, Donald Trump, ser essa governança. Tem que ser um coletivo; não pode haver direito de veto”. Ele argumentou que as nações que historicamente se beneficiaram do planeta têm um “passivo” a pagar, se desejam soluções para a crise climática.
A crítica se estendeu ao descumprimento dos acordos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP), que ele atribui à falta de seriedade de alguns países. Lula destacou que as consequências das decisões tomadas por esses países afetam aqueles que não têm controle sobre suas próprias economias e meio ambiente.
Com suas observações incisivas, o presidente Lula não apenas convocou a reflexão sobre a importância de uma governança global eficaz, mas também lançou um apelo à solidariedade internacional, enfatizando que todos devem ter a possibilidade de prosperar, sem deixar que os monopólios de poder decidam o futuro do planeta.
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