Em um cenário político em constante transformação, o deputado estadual Marcinho Oliveira (União) revelou que está em diálogo para se filiar ao PRD. A declaração veio após sua participação em Brasília em um evento que marcou a formação da federação entre o PRD e o Solidariedade. Durante o anúncio, ele foi mencionado como “representante” do PRD na Bahia pelo presidente nacional do partido, Ovasco Resende.
Marcinho confirmou à imprensa que está explorando a possibilidade de deixar o União Brasil em prol do PRD. Contudo, ressaltou que qualquer mudança concreta só deve ocorrer com a abertura da janela partidária prevista para o próximo ano. “Estamos dialogando sobre isso. Tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD busca expandir sua presença na Bahia para as eleições de 2026, e há um projeto em curso para isso”, explicou.
O deputado comentou ainda sobre sua parceria com o presidente do Solidariedade na Bahia, Luciano Araújo, enfatizando que não há definições a respeito da liderança da aliança no estado. “Ainda não foi batido o martelo sobre quem será o presidente tanto na federação nacional quanto nos estados. É essencial que trabalhemos juntos pelo crescimento dos dois partidos, caso eu ingresse no PRD”, afirmou Marcinho.
No evento em Brasília, estiveram presentes Luciano Araújo, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), e o ex-vereador de Salvador, Adriano Meireles, que é próximo a Marcinho. Se concretizar sua filiação, o PRD passará a contar com dois representantes na Assembleia Legislativa, junto com Binho Galinha, enquanto o Solidariedade possui também dois membros: Luciano e Pancadinha.
Recentemente, o deputado enfrentou um pedido de expulsão do União Brasil por alegações de “infidelidade partidária”. Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, protocolou uma solicitação, fundamentando que Marcinho favorecia o governador Jerônimo Rodrigues (PT), adversário do União Brasil. Essa postura gerou descontentamento dentro da própria bancada, levando-o a ser percebido como um legislador alinhado ao governo petista.
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