Luís Fernando Baron Versalli, conhecido como Barão, foi condenado a 60 anos de prisão por um crime brutal que chocou o sistema penitenciário. Em junho do ano passado, Barão foi responsável pela morte de dois ex-líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Souza, o Rê, dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo.
Ambos estavam ligados à Sintonia Restrita, uma célula de elite do PCC, designada para planejar ataques contra autoridades, incluindo o ex-juiz Sérgio Moro. O crime, cometido com golpes de faca, ocorreu em 17 de junho de 2024, durante uma inspeção da juíza-corregedora Renata Biagioni, que encontrou um cenário de violência em plena luz do dia.
Além de Barão, outro detento, Elidan Silva Céu, conhecido como Taliban, foi sentenciado a 30 anos pela morte de Nefo. O ocorrido foi registrado por câmeras de monitoramento, permitindo que as circunstâncias do duplo homicídio fossem esclarecidas.
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Aline de Lima Paixão e o marido Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, do PCC
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Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo
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Rê era acusado de participar de plano contra Sergio Moro
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Sandro dos Santos Olimpio, o Cisão
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Pedro Luiz da Silva Soares, o Chacal
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Patric Velinton Salomão, o Forjado
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Ulisses Scotti de Toledo seria o “Lelê”, segundo investigação
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Nefo e Rê eram acusados de participar de plano de sequestro de Sergio Moro
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O clima de tensão entre os detentos foi palpável. Antes de suas mortes, Nefo e Rê foram capturados em março de 2023 pela Polícia Federal, durante a Operação Sequaz, que visava desmantelar um plano elaborado pelo PCC para atacar não apenas o senador Moro, mas também o promotor Lincoln Gakiya.
Ronaldo Arquimedes Marinho, o Saponga, um dos réus também implicados e preso desde 1989, carrega um pesado histórico criminal. Ele, supostamente, foi o responsável por usar um canivete para executar Nefo e Rê, tendo acumulado mais de 70 infrações disciplinares na prisão, que vão desde ameaças a agentes penais até destruição de propriedade pública.
Esse panorama sombrio se completa com a figura de Elidan Silva Céu, o Taliban, que em sua trajetória criminosa, também é responsável por outra morte brutal: a de Luiz Carlos Combinatto, por asfixia em 2005. Essa rede de violência e vingança segue a escuridão dos corredores das penitenciárias, onde cada figura carrega uma história de crimes e punições.
Comente sua opinião sobre esse caso e como o sistema penitenciário poderia lidar melhor com a violência entre os detentos. Queremos saber o que você pensa!
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