Mercado prevê Selic em 14,75% pela sexta semana consecutiva

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Na última atualização do Boletim Focus do Banco Central, a mediana das expectativas para a Selic é mantida em 14,75% pela sexta semana consecutiva. O relatório, divulgado no dia 16, também revelou uma diminuição nas projeções do IPCA para 2025, que passou de 5,44% para 5,25%, embora ainda permaneça 0,75 ponto porcentual acima do teto da meta estabelecida em 4,50%. Considerando as previsões dos últimos cinco dias, a média recuou de 5,34% para 5,24%.

As projeções do Banco Central para a inflação em 2025 e 2026 estão em 4,8% e 3,6%, respectivamente. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para o maior índice desde julho de 2006, subindo de 14,25% para 14,75%. A próxima reunião do Copom está programada para esta semana, onde novas previsões de inflação serão apresentadas.

A gestão da inflação neste ano é contínua, com um centro de meta de 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. O controle é rigoroso: caso o IPCA fique fora deste intervalo por seis meses consecutivos, o Banco Central será considerado fora de seu alvo. Para 2027, a mediana das previsões de inflação se mantém em 4,0%, enquanto para 2028 a expectativa é de 3,85%, um acréscimo em relação à previsão anterior de 3,80%.

Dólar e PIB também geram expectativas

O relatório também apresenta novas estimativas para o câmbio. As expectativas para a cotação do dólar em 2025 diminuíram de R$ 5,80 para R$ 5,77, e para 2026, a projeção sofreu uma redução similar, passando de R$ 5,89 para R$ 5,80. Para 2027 e 2028, a média permanece estável em R$ 5,80.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento para 2025 subiu ligeiramente de 2,18% para 2,20%. A previsão intermediária também teve um leve aumento, de 1,81% para 1,83% para 2026. Entretanto, o Copom indicou que a taxa de juros “significativamente contracionista” está impactando a atividade econômica, com a tendência de desaceleração se intensificando nos próximos trimestres.

Com previsões a ser atualizadas no próximo dia 26, é vital que investidores e cidadãos acompanhem de perto os movimentos do Banco Central, pois eles tendem a influenciar diretamente tanto a economia quanto o cotidiano de todos nós. O que você pensa sobre essas projeções? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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