O presidente da Argentina, Javier Milei, tomou uma decisão controversa ao vetar a criação de um fundo extraordinário destinado à reconstrução de Bahía Blanca, uma cidade devastada por intensas inundações em março. Este desastre natural não apenas resultou em 18 mortes, mas também gerou prejuízos estimados em 200 bilhões de pesos argentinos, ou cerca de R$ 934 milhões, evidenciando a gravidade da situação.
Com ruas submersas e serviços de emergência dificultados, a província de Buenos Aires expressou preocupação com o número potencial de novas vítimas. A proposta rejeitada incluía medidas fundamentais de apoio, como subsídios, créditos com juros reduzidos e isenções fiscais, que poderiam aliviar a carga das cerca de 32 mil pessoas desabrigadas. Em resposta ao caos, o governo decretou três dias de luto nacional e mobilizou o Exército para auxiliar nas operações de socorro.
A justificativa para o veto, segundo o porta-voz Manuel Adorni, se sustenta na ausência de uma fonte de financiamento clara e na política fiscal rígida da administração. Apesar da negativa à proposta, o governo já havia destinado um pagamento único de até US$ 2.500 (cerca de R$ 14 mil) às vítimas.
As chuvas que atingiram a região duplicaram a média anual de precipitação, causando danos impressionantes que somam aproximadamente US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões). A resposta do governo à calamidade, embora reconhecida, ainda deixa muitos questionando a adequação de suas ações na busca por uma recuperação efetiva.
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