Minuta do golpe: Google “não achou” rastro digital do autor

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POLÍTICA

Empresa diz que não é responsável por hospedagem em sites de terceiros

18/06/2025 – 21:56 h

Ministro do STF, Alexandre de Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes –

A busca por informações sobre a pessoa responsável pela publicação da polêmica “minuta do golpe” revelou uma resposta negativa da Google Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi informado que não há dados locais relacionados à URL em seus serviços, impossibilitando a execução de sua ordem.

A empresa explicou em petição ao STF que a simples presença de um resultado em suas buscas não significa que aquele conteúdo está hospedado em seus servidores. “A inexistência de uma URL específica inviabiliza a identificação do material solicitado”, elucidou a Google.

Esse pedido de dados foi provocado pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, acusado por sua implicação em um esquema golpista.

O que é a minuta do golpe?

Em 2023, a Polícia Federal (PF) localizou uma cópia do documento na casa de Torres durante uma operação de busca e apreensão. Segundo as investigações, a minuta estaria ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro e tinha como objetivo a decretação de medidas de estado de defesa, visando reverter os resultados das eleições de 2022 e obstruir a posse do presidente Lula.

A PF confirmou que Bolsonaro redigiu e reformulou o texto da minuta, de acordo com mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Freire Gomes, então comandante do Exército. Cid mencionou que o presidente enfrentava “pressões” para tomar medidas mais drásticas.

Bolsonaro: o articulador do plano golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi identificado como o principal articulador desse plano golpista, que incluía ações violentas contra figuras públicas – como o assassinato do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Relatórios da PF destacam que Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio direto” na execução de um golpe que visava a abolição do Estado democrático de direito.

Os elementos de prova colhidos ao longo da investigação demonstram, sem sombra de dúvida, que o ex-presidente foi o líder de um grupo que buscava a realização de atos que não se concretizaram devido a fatores alheios à sua vontade.

O desdobramento desses eventos levanta questões cruciais sobre a responsabilidade digital e a segurança em plataformas de comunicação. Como você vê a implicação das redes sociais e serviços de busca em casos tão sérios? Comente sua opinião e compartilhe com seus amigos!

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