Monte Etna: 5 fatos sobre o vulcão mais ativo da Europa

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O Monte Etna, localizado na belíssima Sicília, carrega vários títulos de prestígio. Reconhecido como o “estratovulcão” mais ativo do mundo, ele se destaca não apenas por sua imponente altura de 3.357 metros, mas também por sua rica história de erupções e atividades geológicas. Este colosso é um dos vulcões mais monitorados do planeta e, em 2013, foi declarado patrimônio mundial pela UNESCO, ressaltando sua relevância para as ciências da Terra.

Nas cercanias da cidade de Catânia, o Monte Etna cobre uma vasta área de 1.250 quilômetros quadrados. Sua formação geológica o classifica como um estratovulcão, caracterizado por encostas íngremes e múltiplas chaminés vulcânicas que se formaram ao longo de milênios, com mais de 500 mil anos de história eruptiva. No entanto, sua forma cônica atual se consolidou apenas nos últimos cem mil anos.

Os estratovulcões, como o Etna, podem ser explosivos durante as erupções, liberando uma variedade de tipos de magma, como basalto e riolito. A UNESCO descreveu o Etna como um local icônico que não apenas influencia a geofísica, mas também abriga ecossistemas valiosos que servem como um laboratório natural de estudos ecológicos.

Mas qual é o nível de perigo que o Etna representa? Determinar o risco exato é complicado. Desde junho de 2025, quando o vulcão começou a entrar em suas últimas erupções, os especialistas o classificaram como apresentando um nível de alerta “básico”. Apesar de sua atividade contínua, novas erupções acontecem uma ou duas vezes ao ano, exibindo o que os vulcanologistas chamam de atividade estromboliana, marcada por explosões de gás e lava.

Entretanto, os habitantes nas proximidades não deixam de sentir a ameaça constante. Perto do Etna, as pessoas vivem sob os riscos de detritos e poeira, especialmente durante erupções menores. Com fluxos de lava que podem avançar em direção ao Mar Jônico, a cidade de Catânia, que abriga mais de 300 mil pessoas, está a apenas 40 quilômetros. Pesquisas recentes indicam que o flanco leste do vulcão está se movendo lentamente em direção ao mar, o que pode potencialmente resultar em deslizamentos de terra.

No entanto, a beleza do Monte Etna não se resume apenas à sua potência vulcânica. O vulcão e suas redondezas são lar de uma rica fauna, incluindo raposas, gatos selvagens, e aves de rapina. As terras férteis ao redor do Etna são perfeitas para a agricultura, propiciando o crescimento de vinhedos e olivais, que aproveitam a fertilidade dos solos vulcânicos. A interação entre o homem e a natureza nesse cenário majestoso é um testemunho da força e do impacto do Etna na vida siciliana.

O que você acha da fascinante interação entre o Monte Etna e os habitantes da região? Compartilhe suas opiniões ou experiências nos comentários abaixo!

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