Em uma revelação impactante, o tenente-coronel Mauro Cid declarou que o ministro Alexandre de Moraes acredita que Jair Bolsonaro “acabou com a vida dele” e, por isso, busca vingança. Essa afirmação, feita em uma conversa privada no Instagram com seu advogado, é parte do contexto que envolve a atual tensão política no Brasil.
Cid, que se tornou delator em um caso envolvendo alegações de golpe de Estado, compartilhou suas observações a um advogado, revelando detalhes que indicam um clima de animosidade entre Moraes e Bolsonaro. Segundo Cid, a conversa que teve com Moraes foi repassada ao comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, que é próximo do magistrado. Este, por sua vez, teria contado ao general Lourena Cid, pai de Mauro.
Em suas mensagens, Cid expressou preocupação com a prisão do assessor Marcelo Câmara, descrevendo a situação como uma “vergonha”. “A pressão é pra tentar f… Mas ele [Moraes] não vai soltar tão cedo. Ele tem raiva e ódio”, enfatizou Cid, refletindo sobre o estado emocional do ministro. As mensagens foram registradas em atas notariais por seu advogado, Eduardo Kuntz, e anexadas à ação penal que envolve Bolsonaro e seus aliados.
Cid também alertou que Moraes “vai querer acabar com a vida do PR e do entorno”, revelando um aparente descontentamento que pode influenciar os desdobramentos do caso. Em sua defesa, os advogados de Bolsonaro solicitam a anulação do acordo de colaboração premiada de Cid, argumentando que ele não deveria ter interação com advogados de outras partes durante as investigações.
Entretanto, ministros do STF afirmam que as informações adquiridas por meio de delações continuam válidas, mesmo que o delator perca o direito a benefícios. O tema levanta questões críticas sobre a ética e o futuro das investigações.
O que você pensa sobre essa situação? Quais desdobramentos você imagina que possam ocorrer a partir desse conflito? Deixe sua opinião nos comentários!
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