Na noite de sexta-feira, 13 de junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, tomou uma decisão que impactou o cenário político ao conceder liberdade provisória a Gilson Machado, ex-ministro do Turismo. Este desenrolar se tornou emblemático em meio a investigações que movimentam os bastidores do país.
Apesar de ganhar a liberdade, Machado deverá seguir uma série de regras restritivas. Entre elas, está a proibição de deixar o país e de qualquer tipo de comunicação com outros investigados, mesmo por intermédio de terceiros. O passaporte do ex-ministro também foi cancelado, uma medida que reforça a vigilância sobre suas ações.
A prisão de Machado, ocorrida na manhã do mesmo dia, se deu sob a suspeita de que ele teria tentado auxiliar o tenente-coronel Mauro Cid na obtenção de um passaporte português, levantando suspeitas sobre um suposto plano de fuga. Em sua defesa, Gilson rejeita as acusações, assegurando que não teve envolvimento em quaisquer atividades ilícitas.
“Assim, não persistindo as razões para a manutenção da medida cautelar extrema, cuja eficácia já se demonstrou suficiente, a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade indica a possibilidade de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares”, destacou Moraes em sua decisão.
Medidas Cautelares Impostas a Gilson Machado:
- Deverá apresentar-se ao Juízo da Comarca de origem, com comparecimentos quinzenais todas as segundas-feiras;
- Proibido de deixar a Comarca;
- Cancelamento do passaporte, com a proibição de solicitar um novo;
- Impedimento de sair do país, com a responsabilidade da Polícia Federal em fazer as anotações necessárias;
- Proibição de comunicação com outros investigados do caso, por quaisquer meios.
Moraes reafirmou que qualquer descumprimento das medidas estabelecidas poderá levar a uma nova prisão. Em depoimentos ao STF, Gilson Machado reiterou sua inocência, afirmando que nunca buscou auxílio em consulados para expedir passaporte a Mauro Cid, e que a última vez que se comunicou com ele foi logo após as eleições de 2022. Ele ainda esclareceu que a única interação com o Consulado de Portugal foi para solicitar um passaporte para seu pai, que possui 85 anos.
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