Em uma decisão impactante, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do general Walter Braga Netto, que buscava impedir a transmissão do seu interrogatório relacionado à tentativa de golpe em 2022. Essa negativa ocorreu no dia 9 de junho de 2025, quando o general, que foi vice na chapa presidencial de Jair Bolsonaro, enfrentou a possibilidade de um processo amplamente coberto pela mídia.
Braga Netto é um dos oito réus que serão interrogados esta semana pela Primeira Turma do STF. De acordo com sua defesa, a transmissão do depoimento poderia causar danos à sua imagem e estratégia. No entanto, Moraes, ao indeferir o pedido, solicitou que a defesa apresentasse provas concretas para sustentar sua solicitação de sigilo. “Caso aponte elementos que justifiquem a decretação do sigilo do interrogatório, será realizada nova análise”, afirmou o ministro.
O primeiro a ser interrogado nessa sequência foi Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Este é um momento crucial na evolução do caso, com a expectativa de que os réus, incluindo o ex-presidente, respondam a perguntas do relator, Alexandre de Moraes, dos advogados de defesa e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
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