Um novo inquérito civil foi aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) para investigar um possível desvio de R$ 10,8 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) na cidade de Biritinga, na Bahia. A portaria, assinada pela Procuradora da República Ludmilla Vieira de Souza Mota, centra-se em transferências irregulares de recursos entre setembro de 2017 e novembro de 2018, que foram destinadas indevidamente para contas de livre movimentação da prefeitura.
Um relatório técnico do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) revelou que esses recursos, que deveriam ser investidos exclusivamente na educação pública, foram movimentados de maneira irregular, caracterizando um desvio de finalidade. O Fundef, atualmente substituído pelo Fundeb, é vital para o financiamento da educação básica, e o uso inadequado desses recursos pode resultar em sérios atos de improbidade administrativa, segundo a Lei nº 8.429/1992.
A Procuradora enfatizou que essa situação pode implicar em punições severas para os gestores envolvidos, conforme estipulado pela Lei de Improbidade. Se a irregularidade for confirmada, os responsáveis poderão enfrentar multas, perda de função pública e a obrigação de reparar os danos causados ao erário. A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (5ª CCR) do MPF, especializada no combate à corrupção, estará atenta a este caso.
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