Na manhã de terça-feira (10), a comunidade de Pernambués, em Salvador, foi abalada pela trágica morte do pedreiro Antônio Batista Gulhões, de 64 anos. Ele faleceu após um acidente fatal, quando a escada de alumínio que manuseava tocou um cabo de alta tensão, resultando em uma descarga elétrica devastadora.
Equipes de emergência foram chamadas imediatamente, mas infelizmente não conseguiram reanimá-lo, e Antônio perdeu a vida no local. As autoridades, incluindo a Polícia Militar e a concessionária Neoenergia Coelba, compareceram para isolar a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que se encarregou da perícia. A concessionária aproveitou para ressaltar a importância de seguir normas de segurança ao trabalhar nas proximidades da rede elétrica, alertando sobre os riscos envolvidos.
Em resposta a essa tragédia, o Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito para investigar as circunstâncias que cercam o acidente. O objetivo é apurar as responsáveis pelo ocorrido e verificar se o empregador cumpriu com suas obrigações quanto à segurança no trabalho, incluindo a disponibilização de equipamentos de proteção e o treinamento adequado para atividades de risco. Mais do que isso, a intenção é assegurar que medidas preventivas sejam implementadas, evitando que outros trabalhadores enfrentem o mesmo destino lamentável.
O MPT não está sozinho nessa investigação; contará com a colaboração de outros órgãos públicos, entre eles a Polícia Civil da Bahia. Informações também serão solicitadas à Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA), responsável por fiscalizar as condições de trabalho e verificar o cumprimento das normas de saúde e segurança. Quando ocorre um acidente fatal, a SRT-BA realiza uma perícia para determinar a observância das normas regulamentadoras aplicáveis, desenvolvendo um relatório detalhado sobre as circunstâncias do incidente.
Esse trágico incidente não pode ser apenas uma estatística; é um chamado à ação para reforçar a segurança no ambiente de trabalho. Você já presenciou situações similares? Compartilhe sua experiência ou sua opinião nos comentários. Sua voz pode fazer a diferença!
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