Mundo tem 122 milhões de deslocados forçados, informa ONU

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Atualmente, o mundo enfrenta uma realidade alarmante. A Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que o número de pessoas deslocadas à força devido a guerras, violências e perseguições chegou a 122,1 milhões até abril de 2025. Apesar de apresentar uma leve queda em relação ao recorde histórico de 123,2 milhões registrado no final de 2024, o cenário continua sendo considerado “insustentavelmente elevado”. A diminuição se deve em parte ao retorno de sírios às suas casas após a queda do regime de Bashar al-Assad, com quase dois milhões regressando após longos anos de conflitos.

Entretanto, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou que os desdobramentos de conflitos globais permanecerão como fatores determinantes para futuras oscilações nesse número. Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para os Refugiados, destacou que estamos vivendo uma fase de intensa volatilidade nas relações internacionais, onde a guerra moderna gera graves consequências humanitárias. “É imperativo que intensifiquemos nossos esforços em busca da paz e em soluções duradouras para aqueles que foram forçados a deixar seus lares”, enfatizou.

O contexto é agravado pela drástica redução dos financiamentos humanitários, impulsionada não apenas pela retirada de apoio dos Estados Unidos, mas também pelos conflitos persistentes em regiões como Sudão, Mianmar e Ucrânia. Especificamente no Sudão, a guerra civil, que perdura desde abril de 2023, já resultou em 14,3 milhões de deslocados forçados, transformando o país no mais afetado pela crise.

Após 13 anos de guerra na Síria e a queda de Assad em dezembro de 2024, mais de 500.000 sírios retornaram ao país em 2025, além de 1,2 milhão de deslocados internos que voltaram para suas regiões. O ACNUR estima que até o final do ano, cerca de 1,5 milhão de sírios provenientes do exterior e dois milhões deslocados internos poderão retornar a suas residências.

Diante desse panorama desolador, é crucial mobilizarmos esforços coletivos e solidários. O que você acha que pode ser feito para ajudar a minimizar essa crise humanitária? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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