O programa Mais Médicos Especialistas está com inscrições abertas para municípios, estados e o Distrito Federal se inscreverem. Porém, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta sobre os riscos financeiros e recomenda uma análise cuidadosa por parte dos gestores locais antes de se comprometerem. A iniciativa visa sanar as longas filas por consultas, exames e cirurgias dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Este projeto faz parte do programa Ainda Tem Especialistas, que foi estabelecido pela Medida Provisória 1.301/2025. O edital de adesão foi lançado em 12 de junho, indicando um esforço para melhorar o atendimento à saúde da população.
Ao participar do programa, os municípios assumem compromissos significativos. Entre eles, estão a ampliação da atenção especializada através da formação contínua, a cooperação na fixação de profissionais em regiões carentes e a integração entre os diferentes níveis de atenção à saúde. Contudo, a CNM enfatiza a importância de avaliar a estrutura existente antes de formalizar a adesão, incluindo necessidade de espaço físico e equipamentos adequados.
Além disso, a sustentabilidade financeira da participação deve ser cuidadosamente ponderada, considerando os custos adicionais e as possíveis demandas orçamentárias. Essa análise prévia é crucial para garantir que os municípios estejam realmente preparados para assumir esse novo desafio.
O que é o programa Agora Tem Especialistas?
O programa busca reduzir os tempos de espera para atendimentos realizados pelo SUS, promovendo a realização de cirurgias em mutirões e utilizando unidades móveis de saúde. Com metas ambiciosas, inclui a execução de até 700 mil cirurgias anuais e o fortalecimento do sistema de telessaúde, além da formação de 4 mil novos médicos especialistas.
O Ministério da Saúde destinou R$ 260 milhões para a implementação deste programa, visando melhorar a cobertura de saúde em áreas menos assistidas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que diversos recursos serão utilizados para garantir o sucesso dessa iniciativa.
“O programa utilizará todos os instrumentos disponíveis, tanto legais quanto orçamentários, para direcionar esforços nessa melhoria”, afirmou Padilha, reforçando a importância desta ação para a saúde pública no Brasil.
E então, o que você acha sobre essa iniciativa? Já pensou nos desafios que seu município pode enfrentar ao aderir ao programa? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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