Em meio a um cenário de incertezas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revelou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, que os ataques realizados por Israel contra o Irã estão alterando profundamente a dinâmica do Oriente Médio. “Estamos eliminando os líderes do país inimigo, um a um”, declarou, sublinhando a intensidade do conflito que resultou em 24 mortos em Israel e 224 no Irã até o momento.
O ataque mais recente teve como alvo a sede da TV estatal iraniana em Teerã, onde o momento dramático foi capturado em vídeo. Imagens mostram uma apresentadora fugindo do estúdio enquanto parte do teto desabava, com uma nuvem de poeira invadindo o ambiente. As repercussões foram rápidas: a emissora interrompeu sua programação ao vivo, mas retornou minutos depois, enquanto o governo iraniano classificava o ataque como um “crime de guerra”.
A tensão escalou ainda mais com a declaração do presidente americano, Donald Trump, que pediu a todos os cidadãos a deixarem Teerã imediatamente. Ele enfatizou que os Estados Unidos não estão envolvidos na ofensiva israelense, mas insistiu que o Irã deveria voltar às negociações sobre seu programa nuclear, suspendidas em meio ao aumento da hostilidade. Durante uma reunião do G7, Trump lamentou que o Irã ainda não tenha assinado um acordo que limitaria seu desenvolvimento nuclear.
O chanceler iraniano, Abbas Araqchi, reagiu com críticas à ação militar de Israel, descrevendo-a como um forte golpe na diplomacia e sugerindo que um simples telefonema de Washington seria suficiente para conter Netanyahu e restaurar o diálogo.
Na madrugada desta terça-feira (17), Israel emitiu um alerta aéreo em Tel Aviv e Bersheva, enquanto o Irã elevou o nível de alerta em seus sistemas de defesa antiaérea, refletindo a crescente tensão militar na região. O que vem pela frente? Como você vê a evolução desse conflito? Compartilhe suas opiniões!
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