Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O Partido Liberal (PL), que tem como um de seus principais nomes o ex-presidente Jair Bolsonaro, se depara com um dilema crucial nas escolhas para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A relatoria da comissão tornou-se um ponto de discórdia, especialmente em relação à deputada Coronel Fernanda (PL-MT), autora do pedido para a abertura da CPMI. Apesar de seu empenho, a liderança do partido questiona se ela está pronta para assumir uma função tão relevante, considerando que está em seu primeiro mandato na Câmara.
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O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e o líder da oposição, deputado Zucco
Marina Ramos/Câmara dos Deputados
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Coronel Fernanda, autora do pedido da abertura da CPMI do INSS
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O líder do PL, Sóstenes Cavalcante
Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Tradicionalmente, a autora do requerimento, no caso, Fernanda, teria a preferência para um cargo de destaque na CPMI, especialmente a relatoria, que ficará sob os cuidados da Câmara, enquanto a presidência será atribuída ao Senado. A expectativa, conforme já relatado, é de que o senador Omar Aziz (PSD-AM) assuma o posto, dada sua experiência como presidente da CPI da Covid-19. Para os integrantes do PL, essa escolha acentua ainda mais os desafios para Fernanda, cujo temor é de ser eclipsada pela força de Aziz.
Nesse cenário de incerteza, deputados bolsonaristas do PL não apenas batalham por suas vagas na comissão, mas também se lançam em um acirrado debate interno sobre quem deve ser o relator. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, postou em suas redes sociais que não abrirá mão de indicar o relator, insistindo que um consenso para um nome fora da oposição é inviável.
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