Na última terça-feira (17/6), a morte trágica do empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 36 anos, ganhou novos contornos após a divulgação de laudos médicos do Instituto Médico Legal (IML). No entanto, apesar do avanço, questões cruciais continuam sem resposta, mantendo o caso envolto em mistério.
A Polícia Civil reclassificou a investigação como homicídio após um dos laudos indicar que a causa da morte foi asfixia. Entretanto, permanece indefinida a dinâmica do crime, levando os investigadores a explorar duas possibilidades: constrição torácica ou asfixia por pressão no pescoço.
Adalberto desapareceu no dia 30 de maio, após chegar ao Autódromo de Interlagos por volta das 12h. Seu corpo foi localizado quatro dias depois, em um buraco dentro de uma área em construção próxima ao autódromo. A polícia acredita que ele foi colocado ali, mas não consegue determinar se estava vivo ou morto no momento em que foi descartado.
Laudos revelaram que o empresário sofreu uma lesão no joelho enquanto ainda estava vivo, o que sugere uma luta antes de sua queda. Adalberto também apresentava marcas no pescoço, que, segundo a diretora do Departamento de Homicídios, Ivalda Aleixo, não eram suficientes para causar a morte, mas reforçam a possibilidade de um golpe de mata-leão, possivelmente aplicado por um segurança.
Esse caminho de investigação enfrenta um desafio: o evento no qual Adalberto estava contou com mais de 200 seguranças. A polícia está analisando as listas de empregados e imagens de câmeras de segurança para desvendar os eventos que cercaram sua morte. Apesar disso, até o momento não há suspeitos identificados.
Os laudos médicos indicaram que Adalberto viveu momentos de agonia antes de falecer, com lesões que sugerem uma luta pela respiração. O exame toxicológico não mostrou a presença de drogas ou álcool, contradizendo o depoimento de um amigo que alegou que ele havia consumido maconha e bebidas alcoólicas durante o evento.
A mudança na investigação, agora centrada em homicídio, foi facilitada pelas evidências médicas que descartaram a ideia de um acidente. As condições em que o corpo foi encontrado levantam suspeitas, especialmente a ausência de calças e calçados.
O amigo de Adalberto, Rafael Aliste, foi considerado suspeito inicialmente, mas sua isenção foi confirmada quando a polícia encontrou inconsistências insuficientes para vincular seu nome ao crime, aliado a um álibi convincente.
O Desaparecimento e Legado de Adalberto
- Adalberto desapareceu após um evento de motocross em Interlagos, deixando mensagens inquietantes para sua esposa, Fernanda, a última das quais ocorreu por volta das 20h.
- O carro do empresário, encontrado com manchas de sangue, foi apreendido e faz parte da investigação.
- Adalberto, proprietário da rede Óticas Angela, era um apaixonado por motos, uma paixão que compartilhava com sua esposa, com quem costumava viajar para destinos icônicos como Paris e Roma.
A tragédia que envolve a vida e morte de Adalberto Amarilio Júnior não é apenas um caso policial; é uma história de perda e mistério, que clama por justiça. Com um legado deixado por suas empreendidas e memórias guardadas em fotos ao lado da esposa, como o momento capturado em que eles se autodenominam “motoqueiros selvagens”, a expectativa é de que a verdade venha à tona. E você, o que pensa sobre essa situação? Comente abaixo sua opinião ou informações que possam contribuir para essa investigação.
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