A ocupação irregular de uma área de manguezal na Orla Norte de Porto Seguro, próximo às barracas Jubarte e Barramare, levantou um alerta entre autoridades ambientais e de segurança. A situação, que afeta o bairro Paraíso dos Pataxós, não é apenas uma questão de posse de terreno; trata-se de um problema que impacta diretamente o equilíbrio ecológico e a infraestrutura local.
Um relatório técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Causa Animal (SEMAC) apontou que a invasão tem avançado ao longo do tempo, resultando em sérias consequências, como o aterramento que obstruiu o fluxo do córrego Chamagunga. Essa obstrução é crítica para o escoamento das águas pluviais, afetando toda a região da Orla Norte e desencadeando inundações, erosão costeira e até mesmo riscos para a BR-367, um dos principais acessos à cidade.
Diante dessa grave situação, moradores e comunidades indígenas uniram forças para alertar as autoridades, denunciando a ocupação não autorizada de áreas públicas e privadas. Eles destacam a movimentação de terra, a retirada de vegetação nativa e construções improvisadas em pleno manguezal como ações que comprometem a sustentabilidade do ecossistema local.
O caso ganha novas dimensões à medida que o relatório técnico é enviado ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), que agora avalia medidas conjuntos com o município para mitigar os danos. A Polícia Civil e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) também estão envolvidos na investigação, examinando suspeitas de uso fraudulento da autodeclaração indígena por alguns ocupantes, além de possíveis conexões com facções criminosas que podem estar por trás da expansão da ocupação.
Essa mobilização coletiva evidencia a importância de proteger nossos ecossistemas e de como a ação comunitária pode ser vital para a preservação ambiental. O que você acha que poderia ser feito para enfrentar essa situação? Compartilhe suas ideias e reflexões nos comentários!
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