Opinião: Sorrisos de Negromonte Jr., Rui Costa e Jerônimo desfiguram antipetismo da federação União Progressista no Congresso

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Em um cenário político onde sorrisos e alianças inusitadas se tornam protagonistas, Mário Negromonte Jr. tem sido um exemplo emblemático. Na mesma semana em que a federação União Progressista causou uma derrota significativa ao governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso, o líder do PP na Bahia foi flagrado sorridente ao lado de figuras como o ministro Rui Costa e o governador Jerônimo Rodrigues. Essa aparente desconexão entre a crítica política e a camaradagem é intrigante, revelando um lado irônico da política nacional.

A história não é nova. Durante a campanha de 2022, Mário Jr. já mostrava que alianças não eram um problema, compartilhando palanques com adversários em Ipiaú. Com isso, a desvalorização das colorações partidárias se torna claro: as urnas falam mais alto que rótulos políticos, e a pragmática do Progressistas reflete essa realidade. É uma postura que, embora pragmática, expõe a incoerência de um sistema que se molda constantemente às circunstâncias.

O espetáculo não se limita a Mário. Rui Costa, por exemplo, tinha criticado a votação relâmpago que resultou na derrubada do aumento do IOF, mas ainda assim, posou para fotos com um aliado desse contexto. A celebração de sorrisos entre os que deveriam estar em lados opostos suscita a pergunta: até que ponto essas interações são sinceras, ou meramente estratégicas?

E o que dizer do governador Jerônimo? Seu apoio constante parece desconsiderar o tumulto político ao seu redor, mesmo diante de escândalos como a Operação Overclean, que afetou aliados. Embora sua estratégia de proteger seus companheiros seja compreensível, ela também contrasta com a severidade utilizada quando adversários enfrentam problemas semelhantes.

Neste emaranhado de interesses e contradições, o deus grego Baco aprovaria o cenário: sorrisos, celebrações e o esquecimento das tensões do dia a dia. A política brasileira, especialmente na Bahia, revela-se um verdadeiro bacanal, onde alianças são moldadas a cada nova situação, levando-nos a refletir sobre a legitimidade e a sinceridade desses laços. O que você pensa sobre essas reviravoltas? Compartilhe sua opinião!

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