Um caso alarmante de abuso no ambiente hospitalar está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Uma mulher de 40 anos denunciou um médico residente, após ser submetida a um procedimento em que ele, totalmente irresponsável, se masturbou enquanto realizava a remoção de líquido da medula óssea dela no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
A situação se desenrolou na terça-feira (3/6), quando a paciente, internada há uma semana devido a suspeitas de esclerose múltipla, se tornou alvo de uma conduta inaceitável. Durante o exame, que deveria ser comportado e profissional, não havia outros médicos ou profissionais presentes, permitindo que o residente explorasse uma dinâmica de poder completamente errada.
“Minha irmã estava nua e totalmente vulnerável. Ele colocou a agulha na coluna dela e pediu que ela ficasse imóvel. No momento em que a agulha estava na coluna, ele a alisou e começou a se masturbar”, relatou a irmã da paciente.
As consequências emocionais foram devastadoras. A paciente, ao ouvir o que estava acontecendo, não pôde conter as lágrimas. “Depois que ele terminou, mandou que ela se vestisse, alegando que precisaria realizar o exame novamente mais tarde”, contou a irmã, indignada com a falta de empatia e profissionalismo.
A família, ao tomar conhecimento do ocorrido, rapidamente denunciou o episódio a outro profissional do hospital. Uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 1) foi chamada para investigar a situação, ressaltando a gravidade do ato em um espaço destinado à cura e ao cuidado.
A mulher, que já enfrenta a ameaça de perder a visão do olho direito devido à condição que aguarda diagnóstico, é mantenedora da esperança, enquanto a irmã clama por justiça. “Ela precisa desse exame urgentemente para iniciar o tratamento, mas a burocracia a mantém em espera angustiante”, desabafou.
A família formalizou um boletim de ocorrência na Deam 1 (Asa Sul), buscando respostas e garantindo que o horror pelo qual passaram não passe impune.
Até o fechamento desta reportagem, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) não havia se posicionado sobre o caso, mas o espaço segue aberto para novos desdobramentos e manifestações.
Esperamos que as vozes das vítimas sejam ouvidas e que situações como essa sejam amplamente discutidas. Sua opinião é importante: o que você pensa sobre esse caso? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa discussão essencial.
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