BAHIA
Malu Reuter compartilha sua experiência assustadora na trilha onde Juliana Marins perdeu a vida
Por Redação
25/06/2025 – 20:58 h

Baiana que subiu o vulcão onde Juliana Marins faleceu relata sua experiência –
Após o trágico desfecho da jornada de Juliana Marins, cuja vida se perdeu em uma trilha desafiadora na Indonésia, a baiana Malu Reuter decidiu compartilhar os horrores que vivenciou ao percorrer o mesmo caminho. Em um extenso relato em suas redes sociais, Malu narrou os desafios, o medo e a desinformação que marcaram sua experiência.
O grupo de Malu, composto por três brasileiras e turistas estrangeiros, foi guiado até o acampamento base antes da escalada. No entanto, a primeira etapa da jornada revelou-se mais desgastante do que imaginaram. A subida inicial levou mais de uma hora e meia, seguida de uma longa caminhada que durou cerca de seis horas.
Ao chegarem ao local de pernoite, o cenário encontrou os viajantes despreparados: espaço escasso e condições desfavoráveis. Um quadro de crise de pânico se espalhou entre as integrantes do grupo, especialmente após a proposta de o guia fazer uma das meninas dividir barraca com um estranho. “Ele queria que a gente dividisse uma barraca com um cara que a gente nunca tinha visto. Fomos tomados pela revolta, mas o guia apenas riu”, contou Malu.
Apesar do mau presságio, Malu e sua amiga Ana Clara decidiram prosseguir com a escalada na madrugada seguinte, mesmo sem descanso adequado e com lanternas que falharam. “Cada passo na areia cedeu até os joelhos, mas alcançamos o topo e agradecemos a todos os deuses”, lembrou Malu, compartilhando a tensão que sentiam ao ver o guia abandoná-las, sugerindo que seguissem à frente sozinhas, “praticamente no escuro, orando por paz”.
Perigos e falta de suporte
A descida revelou-se igualmente aterrorizante, marcada por escorregões e quedas constantes. “Nunca imaginei que alguém me venderia um passeio com riscos tão graves, como se fosse uma simples trilha para idosos e crianças”, lamentou Malu, refletindo sobre a falta de suporte durante essa aventura.
Reflexão e crítica
Concluindo seu relato, Malu abordou a triste história de Juliana Marins. “O que aconteceu com ela foi uma tragédia causada pela mesma falta de informação e descaso que enfrentei. Juliana deve ter sido enganada sobre a facilidade da trilha, assim como nós”, opinou Malu, criticando a falta de regulamentação para o turismo de aventura na Indonésia.
Ela alertou os viajantes a estarem atentos e a questionarem a segurança ao contratar atividades que, em outras circunstâncias, deveriam ser rigorosamente fiscalizadas. “Essa falta de responsabilidade pode acabar custando vidas”, finalizou.
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