O Pará está vivenciando uma verdadeira transformação na segurança pública. Pelo terceiro ano consecutivo, o estado não possui nenhum município entre as 50 cidades mais violentas do mundo, segundo a Organização Internacional Segurança, Justiça e Paz, que analisa a taxa de homicídios em localidades com mais de 300 mil habitantes.
Em 2016, Belém ocupava o 10º lugar nesse triste ranking. Apenas dois anos depois, ainda figurava entre as 12 cidades mais perigosas do planeta. Hoje, esse cenário mudou drasticamente, refletindo diretamente a estratégia investida em policiamento, inteligência e integração das forças de segurança.
“Mudamos o curso da história. Onde antes reinava o medo, agora há a presença do Estado, proteção à vida e respeito à cidadania. Continuaremos investindo com seriedade e estratégia para que a segurança pública alcance todos os cantos do Pará”, afirma o governador Helder Barbalho.
Crimes letais em queda: 60% a menos desde 2018
Entre janeiro e maio de 2025, o Pará registrou 728 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Este número representa uma redução impressionante de 59,6% em comparação ao mesmo período de 2018, quando o estado contabilizava 1.803 casos.
Os dados, fornecidos pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), revelam que em relação aos 817 casos de 2024, a queda foi de 10,9%. Comparado aos cinco primeiros meses de 2023, a redução chegou a 18,3%. O acumulado de 2024 também reflete esse avanço, totalizando 1.890 registros de CVLI, o menor número desde 2010 e abaixo de 2 mil casos pela primeira vez em mais de uma década.
Maio de 2025: o mês de maio mais seguro da série histórica
O mês de maio deste ano reforçou a tendência de queda, com 146 ocorrências de CVLI, estabelecendo-se como o melhor mês de maio desde o início das estatísticas. A média diária está em cinco casos, representando menos da metade dos 12 casos por dia registrados em maio de 2018.
Comparando com anos anteriores, os resultados alcançados são notáveis: 60% de redução em relação a maio de 2018, 8,18% a menos do que maio de 2024, e 24% abaixo de maio de 2023.
“Os investimentos em tecnologia e na expansão dos núcleos de inteligência têm sido cruciais”, destaca o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado. “Esses resultados são frutos do esforço constante dos agentes e do planejamento que conecta repressão e prevenção”, complementa.
Estrutura, inteligência e presença: a base da nova segurança pública
A nova política de segurança do Pará se alicerça em três pilares essenciais: integração, investimento e inteligência. Desde 2019, foram implantadas mais de 79 unidades policiais em diversas regiões, melhorando a infraestrutura das forças de segurança com equipamentos modernos.
Só em 2024, foram investidos R$ 90 milhões para reforço estrutural das forças. Em 2025, o empenho foi ampliado com a inauguração de novas delegacias, batalhões e a aquisição de viaturas blindadas e armas não letais, além da instalação de 50 novos totens de vigilância.
Prevenção com cidadania: Territórios pela Paz
A segurança no Pará vai além da repressão; é sustentada por políticas sociais que priorizam a prevenção. O programa Territórios pela Paz (TerPaz) proporciona serviços públicos, cultura e capacitação a comunidades vulneráveis, focando especialmente em jovens, mulheres e famílias em situação de risco.
“Segurança não é apenas polícia nas ruas. É criar oportunidades, garantir dignidade e fomentar a cidadania. O que testemunhamos é o resultado de um projeto de Estado que realmente se preocupa com as pessoas”, conclui a vice-governadora Hana Ghassan.
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