Um recente levantamento do Paraná Pesquisas revela uma percepção generalizada entre os brasileiros: 67,1% crêem que, até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a tão sonhada combinação de picanha e cerveja continuará fora do alcance do bolso. Este cenário foi revelado na manhã desta segunda-feira, 30 de junho, e vai de encontro à mensagem otimista que o presidente havia prometido em sua campanha, onde o churrasco de picanha simbolizava uma nova era de prosperidade.
Enquanto isso, apenas 26,3% dos entrevistados se mostram esperançosos quanto a uma melhoria nas condições econômicas até o término do mandato, enquanto 6,6% optaram por não opinar. Notavelmente, a pesquisa anterior, realizada em abril, mostrava um nível de pessimismo ainda maior: 68,4% dos brasileiros estavam céticos sobre avanços, com apenas 25,7% demonstrando otimismo.
A pesquisa mais recente, que ouviu 2.020 pessoas entre 18 e 22 de junho, apresenta uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Dos entrevistados, 955 eram homens e 1.065 mulheres. A percepção negativa é mais acentuada entre os homens, onde 71,5% acreditam que não haverá melhora, comparado a 63,1% das mulheres. Regionalmente, o Sul se destaca na insatisfação, com 74,6% se mostrando pessimistas, seguidos do Sudeste (69,2%), Norte + Centro-Oeste (66,8%) e Nordeste (59,9%).
Entre os que mantêm esperança, o Nordeste lidera com 33,9% de otimistas, seguidos pelo Norte + Centro-Oeste (27,6%), Sudeste (24%) e Sul (17,5%).
A questão dos preços também não passa despercebida. Desde que Lula assumiu seu terceiro mandato, 71,4% dos brasileiros notaram uma alta nos valores dos produtos nos supermercados. Apenas 17,2% afirmaram que os preços se mantiveram iguais, enquanto 9,4% notaram uma redução, e 2,1% não souberam opinar. A insatisfação é mais pronunciada na Região Sul, onde 77,9% percebem aumento, seguida pelo Sudeste (76,1%) e pelas regiões Norte e Centro-Oeste (71%).
Dentre os que mencionaram queda nos preços, o Nordeste é novamente o que mais se destaca, com 13% de positivos, seguido pelo Norte e Centro-Oeste (10,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7%). A diferença entre gêneros é mínima, com 71,5% das mulheres e 71,2% dos homens reportando aumento nos preços.
E você, o que acha desta situação? Acha que a picanha e a cerveja voltarão a ser acessíveis? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook