No cenário político brasileiro, fervilha um clamor por mudança. Em uma entrevista impactante ao Fuxico Gospel, o pastor Marcos Galdino Junior, presidente da Igreja ADSA Brasil, levantou sua voz contra a polarização que tem dominado o debate nacional, afirmando com veemência: “Nem Lula, nem Bolsonaro”. Segundo ele, é imprescindível que o Brasil encontre uma liderança equilibrada para as eleições de 2026, alguém que não esteja atolado nas divisões que tanto têm prejudicado a população.
O pastor Galdino deixou claro que tanto Lula quanto Bolsonaro já demonstraram ser inadequados para conduzir o país. “Os dois dependem um do outro para manter suas existências políticas”, destacou, ressaltando o impacto negativo que essa divisão traz, especialmente para os menos favorecidos. Em sua visão, essa polarização é um ciclo vicioso, que necessita de uma ruptura.
Durante a conversa, ele também sublinhou que suas opiniões são pessoais e que a igreja deve permanecer neutra. “A igreja não é de esquerda, nem de direita. A igreja é de Jesus”, afirmou, chamando a atenção para a necessidade de uma abordagem mais centrada nas questões políticas atuais. Embora não tenha nomeado um candidato específico, expressou a esperança de que uma nova liderança surja, capaz de unir o Brasil sob uma visão mais equilibrada.
Marcos Galdino mencionou figuras políticas atuais, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, mas considerou que suas ligações com o bolsonarismo os tornam menos viáveis. Ele acredita que é fundamental que novos nomes, desvinculados dessa polaridade, possam emergir. “A política é dinâmica, e sempre há tempo para surpresas”, refletiu, reconhecendo que mudanças podem ocorrer rapidamente.
A gravidade da situação socioeconômica não passou despercebida. O pastor alertou sobre os perigos da polarização, que, segundo ele, se reflete no cotidiano das pessoas. “Famílias estão lutando para comprar bens básicos. A carga tributária é insustentável para a classe média”, enfatizou, sinalizando que a crise social exige uma atenção urgente.
No encerramento de sua exposição, Galdino fez um apelo ao público evangélico e à sociedade em geral: “Devemos deixar de lado o discurso de ódio e a ideia de que quem pensa diferente é um inimigo”. Para ele, é armadilha categórica rotular opostos com termos pejorativos. “A gente precisa parar com essa loucura,” concluiu, revelando sua esperança de que o Brasil encontre um caminho mais harmonioso.
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