Pastor Nilson Depetris e Wagner Gaby firmam acordo judicial após polêmica na IEADC

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Na última terça-feira, 10 de junho de 2025, um importante capítulo foi encerrado na história da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba (IEADC). O Juizado Especial Cível e Criminal do bairro Cajuru homologueou, em uma audiência virtual, o acordo de conciliação entre o pastor Nilson Depetris e o pastor-presidente Wagner Gaby, junto com o pastor Gilmar Antônio de Andrade. A audiência, conduzida pelo juiz leigo Junior Cardenas Moreno, durou das 16h10 às 16h58 e resultou na extinção do processo, que tramitava desde 2024.

O litígio começou após declarações polêmicas de Nilson Depetris sobre sua destituição da liderança da congregação Capão da Embuia, gerando repercussões substanciais nas redes sociais e levando à judicialização do conflito devido a alegações de danos morais. Agora, com a homologação do acordo, as partes deram um passo decisivo rumo à reconciliação.

O acordo judicial, que foi formalizado em três cláusulas principais, expressa o desejo de ambas as partes por um encerramento respeitoso da disputa. O primeiro ponto estabelece um compromisso de respeito mútuo, assegurando que nenhuma das partes fará manifestações ofensivas que comprometam a honra ou a imagem uma da outra. Em seguida, foi estabelecida a quitação geral e irrevogável, onde as partes renunciaram ao direito de futuras ações judiciais sobre o assunto. Por fim, o processo foi extinto com resolução de mérito, conforme o artigo 487, III, “b”, do Código de Processo Civil.

Nilson foi representado pelas advogadas Mayara Schirmer e Kauane Depetris, enquanto os pastores Gaby e Andrade contaram com a assistência jurídica de Natanael Silva e Everton Rodrigues dos Santos. O termo de audiência foi assinado digitalmente e disponibilizado às partes através da plataforma Microsoft Teams, em conformidade com as diretrizes do CJN e do Tribunal de Justiça do Paraná.

Essa decisão não apenas encerra um dos episódios mais controversos na IEADC, mas também marca o início de um novo tempo, onde o respeito e a cordialidade devem prevalecer. Apesar do processo judicial ter sido finalizado, líderes e membros da comunidade eclesiástica permanecem atentos aos desdobramentos e ao impacto dessa resolução nas relações internas da igreja.

Quais são suas reflexões sobre este acordo e o impacto que pode ter na comunidade religiosa? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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