Em uma reviravolta trágica, o pastor Sidinei Buzatto foi condenado a 10 anos de prisão em regime semiaberto, após um fatídico acidente que resultou na morte de uma idosa. A sentença foi proferida pela Justiça da Comarca de Adamantina (SP) e o juiz Fabio Alexandre Marinelli Sola não hesitou em considerar as provas contundentes do caso, que chocou a comunidade local.
O incidente ocorreu em setembro do ano passado, em uma rodovia vicinal que liga Adamantina a Lucélia. Durante sua condução de um veículo GM Equinox, Buzatto colidiu com uma motocicleta, onde a idosa Izaura Baraldi Gestal, de 72 anos, estava na garupa. Após a colisão, o pastor fugiu sem prestar socorro, um ato que pesou fortemente contra ele na decisão judicial.
Além da pena de prisão, Buzatto foi condenado a indenizar as vítimas em R$ 150 mil — sendo R$ 100 mil destinados à família de Izaura e R$ 50 mil ao seu filho, Jaderson, que sofreu graves ferimentos. A sua habilitação foi suspensa por 15 anos, e ele ficará responsável pelas custas processuais, um lembrete sombrio das consequências de suas ações.
O acidente não só tirou a vida de uma mulher, mas também revelou a agonia emocional do filho, que voltava de um velório e foi surpreendido pela imprudência do pastor. Testemunhas conseguiram identificar Buzatto graças a um adesivo de campanha política em seu veículo, que foi encontrado em uma oficina com sinais de que o pastor tentou ocultar a evidência do crime.
Em sua defesa, Sidinei alegou insanidade mental, argumentando que estava desorientado após ser removido de sua posição de liderança eclesiástica. No entanto, os laudos periciais contrabalançaram essa afirmação, evidenciando que o pastor trafegava na contramão e teve a intenção de ocultar seu crime após o acidente. Ele também foi visto descartando latas de cerveja antes da colisão, reforçando a ideia de que estava ciente de suas ações.
O juiz salientou que as tentativas de defesa não eram válidas, ressaltando a consciência do pastor ao tentar escapar da responsabilidade. Em resposta, a defesa anunciou a intenção de recorrer da sentença, na esperança de que a decisão seja revertida. O processo, que tramita sob o número 1501206-86.2024.8.26.0081, permanece sob a atenção da comunidade e do Ministério Público de São Paulo.
O desfecho deste caso levanta questões importantes sobre responsabilidade e justiça. Como você enxerga as ações de Buzatto e suas repercussões? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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