Na tarde de 16 de junho de 2025, um intenso confronto no Bairro Cidade Nova, em Itabatã, Bahia, marcou uma operação decisiva do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO). A ação, desencadeada após denúncias, visava capturar dois notórios traficantes: Manoelço Pereira de Jesus, conhecido como “Duinha”, e Cosme Barbosa da Silva, famoso como “Galego”. Ambos eram chefes da facção TD2 e estavam sob investigação pelo assassinato de Cleiton Silva de Souza, ocorrido apenas dois dias antes.
Ao chegar ao local indicado, as forças policiais foram recebidas a tiros. “Duinha”, armado com uma submetralhadora .40, e “Galego”, com um revólver, iniciaram uma troca de disparos. Durante o tumulto, “Galego” conseguiu escapar pulando um muro, mas “Duinha” foi baleado e encontrado caído na garagem, ainda segurando a arma. Ele foi levado ao Hospital São José de Itabatã, onde não resistiu aos ferimentos.
O resultado da operação foi significativo: foram apreendidos 275 pedras de crack, 30 gramas de crack bruto, 33 pinos de cocaína, 12 gramas de ecstasy, um rádio comunicador, duas balanças de precisão e munições variando de calibres .40 a .22. Todo esse material foi encaminhado para a Delegacia Territorial de Mucuri e, em seguida, ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas para análise.
Considerado um dos criminosos mais perigosos da região, “Duinha” tinha uma longa ficha criminal e vínculos com o Comando Vermelho. Seu controle no Bairro Cidade Nova semeava terror entre os moradores, que frequentemente sofriam ameaças e intimidações. Com sua morte, a comunidade respira um pouco mais aliviada, enquanto a busca por “Galego”, ainda foragido, continua.
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