A situação política de Carla Zambelli, deputada federal pelo PL-SP, ganhou contornos dramáticos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) não apenas pediu sua prisão preventiva, mas também sua inclusão na lista da Interpol. A parlamentar, que revelou recentemente estar nos Estados Unidos, planeja se deslocar para a Europa sob o pretexto de se submeter a um tratamento médico.
O pedido, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, foi tornado público por meio da TV Globo. Gonet explica que a medida não visa antecipar a pena já aplicada, mas sim garantir a aplicação da lei penal. Ele destacou a urgência da situação ao afirmar que é necessária a inclusão de Zambelli na difusão vermelha da Interpol, além da suspensão de seu passaporte e a comunicação imediata aos outros países.
Em maio, a deputada foi condenada, por unanimidade, pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a uma pena de 10 anos de prisão devido à sua participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este episódio intensificou a crise em torno de sua figura política e levantou questões sobre a segurança jurídica no país.
O desdobramento dessa questão levanta um grande debate sobre os limites da atuação parlamentar e as repercussões legais de suas ações. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seus comentários abaixo!
Comentários Facebook