Em uma cerimônia marcante no Palácio do Planalto, o Governo Federal revelou um investimento histórico: R$ 89 bilhões em crédito para os produtores rurais por meio do Plano Safra 2024/2025. Desse total, R$ 78,2 bilhões são destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), refletindo um aumento impressionante de 47,5% em comparação ao governo anterior.
Os juros no Pronaf variam de 0,5% a 8% ao ano, com o ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacando que essa quantidade sem precedentes de recursos resulta em juros negativos para a produção de alimentos. O objetivo é claro: garantir dignidade e conforto aos agricultores, assegurando que alimentos cheguem à mesa do povo brasileiro.
O governo confirmou a manutenção da taxa de 3% para financiar alimentos da cesta básica, como arroz e feijão. Contudo, essa taxa pode descer para 2% em cultivos de sociobiodiversidade, agroecológicos ou orgânicos. Uma nova expectativa também surge com o Pronaf B Agroecologia, que agora possibilita financiamento de sistemas agroecológicos e orgânicos.
Todos os bancos, incluindo o Banco da Amazônia, participaram do microcrédito orientado, focando em sustentabilidade e apoio a pequenos e médios produtores. Este crédito oferece condições especiais para a aquisição de equipamentos, refletindo um compromisso com a modernização agrícola.
Dentre os R$ 89 bilhões, R$ 1,1 bilhão é destinado ao Garantia-Safra e R$ 5,7 bilhões ao Proagro Mais. Não menos relevante, R$ 3,7 bilhões foram alocados para compras públicas de produtos da agricultura familiar, e R$ 240 milhões para assistência técnica. O total nos últimos dois Planos Safra supera R$ 225 bilhões, destacando a ênfase na agroecologia, irrigação sustentável e adaptações climáticas, entre outros.
Um dos focos do novo Plano Safra é a mecanização rural, através do Programa Mais Alimentos, com limites de financiamento elevados para a compra de máquinas. O teto para equipamentos menores passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil, mantendo taxas de juros de 2,5%, enquanto máquinas maiores, até R$ 250 mil, têm juros de 5%.
O lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) foi outra novidade significativa, incentivando práticas agrícolas seguras. O programa abrange iniciativas de pesquisa, monitoramento de resíduos e suporte à Assistência Técnica e Extensão Rural, além da promoção do uso de bioinsumos.
Para enfrentar as adversidades climáticas, uma linha de crédito focada em irrigação com energia solar foi introduzida. O Pronaf Adaptação às Mudanças Climáticas oferece limites de até R$ 250 mil para irrigação sustentável, com juros que variam conforme o programa e um prazo de reembolso de até 10 anos.
Durante a cerimônia, diversos decretos foram assinados, lançando programas como o de Transferência de Embriões, visando à melhoria genética na cadeia leiteira, e o Programa SocioBio Mais, que garante preços fixos para produtos de sociobiodiversidade.
Por fim, é importante mencionar que o anúncio do Plano Safra 2025/2026 para o agronegócio ocorrerá em breve, prometendo créditos e programas voltados a médios e grandes produtores. Fique atento e compartilhe sua opinião sobre essas novidades essenciais para o futuro da agricultura!
Comentários Facebook