Embora muitos associem o batismo infantil à tradição católica, essa prática é igualmente presente em igrejas reformadas, como a Igreja Presbiteriana do Brasil. O reverendo Luiz Fernando Massunaga explica que essa tradição é enraizada nas Escrituras e reflete a maneira como Deus se relaciona com Seu povo ao longo da história.
Desde o Antigo Testamento, o relacionamento entre Deus e o Seu povo é estabelecido por meio de uma aliança espiritual. Na antiga aliança, o sinal dessa relação era a circuncisão, realizada nos meninos ao oitavo dia de vida. Com a nova aliança em Cristo, o batismo tornou-se o símbolo dessa união entre Deus e os crentes.
Para a tradição presbiteriana, o batismo infantil não é considerado um ato de salvação em si, mas um sinal externo que indica que a criança pertence à comunidade da fé. Ao batizar seus filhos, os pais reconhecem a soberania de Deus e firmam um compromisso de fé que os guiará ao longo da jornada espiritual do indivíduo.
Assim, o batismo infantil representa um passo de fé, conectando a criança desde os primeiros dias de vida à grande história da redenção que atravessa gerações. Essa prática, embora consolidada entre os presbiterianos, não encontra concordância entre todas as denominações evangélicas.
Igrejas de linha batista e pentecostal, por exemplo, defendem que o batismo deve ser reservado a aqueles que compreendem e aceitam a fé cristã de maneira consciente. Para esses grupos, batizar bebês pode ser visto como uma distorção do ensino bíblico, onde o compromisso deve surgir exclusivamente de uma decisão pessoal.
E você, o que pensa sobre essa prática? A sua visão sobre o batismo infantil pode enriquecer a discussão! Comente abaixo e compartilhe suas experiências ou reflexões.
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