Em uma noite marcada por tensão, a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, anunciou um toque de recolher noturno, sinalizando a seriedade da situação na cidade. A decisão segue uma série de protestos intensos contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump, que cresceram em fervor e frequência nos últimos dias.
Durante uma coletiva de imprensa, Bass declarou estado de emergência e pediu medidas para conter vandalismos e saques. Ao mesmo tempo, a Califórnia entrou com um pedido na Justiça para bloquear o envio de tropas militares à cidade, uma ordem decretada por Trump. “Enviar combatentes de guerra às ruas é sem precedentes e ameaça a essência da nossa democracia”, ressaltou o governador Gavin Newsom, denunciando a situação como uma afronta à liberdade.
As manifestações, que têm ocorrido de forma contínua, iniciaram no dia 6 de junho e se concentraram em pontos estratégicos, como um prédio federal que se transformou no epicentro da revolta. Embora a maioria das manifestações tenha sido pacífica, alguns episódios de vandalismo emergiram, resultando em danos a lojas e veículos. Até o momento, mais de 100 prisões foram registradas, principalmente por desobediência às ordens de dispersão.
Mesmo com a agitação civil, a vida na cidade continua. Turistas ainda caminham pelas ruas e eventos são realizados, demonstrando que, apesar do clima tumultuado, a rotina de Los Angeles persiste. A abordagem da polícia tem se intensificado, com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral sendo utilizadas para dispersar os manifestantes.
Diante desse cenário, o apoio à causa imigratória e a luta contra medidas opressivas ganham força. O que você acha dessa situação? Compartilhe sua opinião e participe da conversa!
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