Um grupo de prefeitos brasileiros se aventurou recentemente em Israel para participar de um evento internacional voltado a países lusófonos, com foco na segurança pública e inovação tecnológica. A conferência, organizada pelo governo israelense, estava programada de 10 a 20 de junho de 2025. No entanto, a tensão na região cresceu abruptamente após ataques a instalações nucleares no Irã, deixando os prefeitos em uma situação crítica.
Na noite de 12 de junho, pelo menos seis desses prefectos se viram obrigados a se abrigar em bunkers antiaéreos, enquanto as sirenes ecoavam em Tel Aviv. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, compartilhou sua experiência por meio de um vídeo, relatando que ele e seu grupo foram alertados a buscar refúgio em duas ocasiões devido aos alarmes de ataque. Ele fez um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para auxiliar sua saída do país.
Do outro lado do mundo, o prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva, estava preso no aeroporto de Paris, França, quando recebeu a notícia do cancelamento da viagem, devido ao fechamento do espaço aéreo israelense. “Começou a guerra no meio da nossa viagem. Fomos informados de que quem já está em Israel não vai sair tão cedo,” disse, frustrado com as circunstâncias.
Cícero também revelou que havia iniciado contato com a embaixada israelense para discutir um possível retorno antecipado, ressaltando o apoio que recebeu do deputado Motta e do Itamaraty. Com um cenário tão caótico, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, também reportou que se refugiou em um bunker na cidade de Kfar Saba, acordando no meio da noite com o som das sirenes aclamando urgência.
O ataque israelense ao Irã, que foi classificado como “preventivo”, elevou a tensão no Oriente Médio a um novo patamar. As Forças de Defesa de Israel confirmaram os bombardeios, afirmando que os alvos eram instalações nucleares em territórios iranianos. A reação do Irã não tardou, com promessas de retaliação, e Israel rapidamente declarou estado de emergência e restringiu seu espaço aéreo.
Nesse momento de incertezas, os prefeitos enfrentam não apenas um desafio logístico, mas também uma crise humanitária. A situação permanece tensa, e o futuro para esses representantes do Brasil em Israel é incerto. Como você vê esse conflito se desenrolando? O que você faria se estivesse na posição deles? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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