Na noite de domingo (1), a Aldeia Pará, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, foi palco de uma tragédia. Um professor indígena, Domingos Braz de Jesus, de 41 anos, foi brutalmente assassinado a facadas. As circunstâncias exatas e a autoria do crime ainda permanecem um mistério, deixando a comunidade abalada e em busca de respostas.

A Polícia Civil já iniciou suas investigações, mas a dor pela perda de Domingos ainda ecoa entre os que o conheciam. Reconhecido como um “guerreiro incansável”, Domingos não apenas defendia o território tradicional Pataxó, mas também era um educador apaixonado, que lutou pela valorização da cultura e língua de seu povo.
Em sua atuação na Escola Indígena Pataxó de Barra Velha, Domingos deixou uma marca indelével, contribuindo para que a rica história de seu povo não fosse esquecida. O Conselho de Caciques Pataxó (CONPACA) lamentou profundamente sua morte, destacando seu engajamento e presença nas mobilizações comunitárias.
Seu legado é um exemplo de coragem, dedicação e amor, elementos que inspiram sua comunidade a continuar na luta por justiça e reconhecimento. Que a memória de Domingos Braz nos lembre da importância de valorizar e proteger as vozes indígenas.
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