Após 23 dias de intensa luta, os professores das escolas públicas do Distrito Federal decidiram, em uma assembleia quente e decisiva, encerrar a greve. O momento foi marcado por uma votação apertada, realizada no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano e a Torre de TV, na manhã desta quarta-feira (25/6). A nova proposta do governo local foi aceita, trazendo esperanças renovadas para a categoria.
O Governo do Distrito Federal (GDF) comprometeu-se a nomear pelo menos 3.000 educadores aprovados em concursos da Secretaria de Educação até dezembro deste ano. Atualmente, a rede pública enfrenta uma grave carência, com cerca de 15.000 professores temporários e 9.420 efetivos. O retorno ao trabalho representa não apenas um alívio para os educadores, mas também para os alunos e escolas que sentiam o impacto da paralisação.
Veja imagens da assembleia-geral:
Além deste importante avanço, o governo local também se comprometeu a dobrar os valores das gratificações por titulação de pós-graduação e a não penalizar os grevistas com cortes de pontos, uma mudança significativa em relação às diretrizes iniciais do governador Ibaneis Rocha. Esses ajustes começarão a ser aplicados em janeiro de 2026, oferecendo uma perspectiva mais justa para os educadores.
A greve, que teve início em 2 de junho, mobilizou o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) em uma batalha por uma atualização salarial de 19,8%, reestruturação da carreira e nomeação de aprovados em concurso. A pressão aumentou quando o Tribunal de Justiça do DF autorizou o corte de ponto dos servidores, levando a uma resposta decisiva do GDF.
Após discussões intensas, uma nova proposta foi elaborada. O governador Ibaneis Rocha mencionou a importância do diálogo e se comprometeu a tratar a situação com seriedade. As mudanças na legislação proposta incluem progressões salariais a partir de 2026 e a abertura de novos concursos públicos para o magistério, demonstrando uma recuperação das promessas não cumpridas de administrações anteriores.
O GDF salientou que a valorização do trabalho docente é uma prioridade e que cerca de 220 mil servidores ativos e inativos receberão um reajuste linear de 6% na folha de julho. Este é um passo importante para garantir que os educadores recebam o tratamento justo que merecem, enquanto a comunidade escolar se organiza para um reinício revitalizado das aulas.
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