O Distrito Federal enfrenta um momento decisivo. Após 22 dias de greve, os professores da rede pública se reunirão nesta quarta-feira (25/6) para avaliar uma nova proposta apresentada pelo governo local. A expectativa é alta, e a decisão pode transformar o cenário educacional da região.
Na terça-feira (24/6), durante assembleias regionais, o governo do DF apresentou um documento que aborda as principais reivindicações da categoria. A proposta inclui reajustes significativos, especialmente relacionados aos padrões salariais, que visam valorizar ainda mais a carreira docente.
Entre as medidas discutidas, destacam-se os reajustes nos valores pagos por títulos acadêmicos, como pós-graduação e doutorado. Além disso, o governo se comprometeu a garantir o pagamento integral dos salários dos dias parados, sem cortes, em contraste com a posição inicial do governador Ibaneis Rocha (MDB).
Veja as principais propostas do GDF:
- Nomeação de pelo menos 3 mil professores aprovados até dezembro de 2025;
- Prorrogação do concurso público atual por mais 2 anos (até julho de 2027);
- Convocação de um novo concurso público com edital previsto para o primeiro semestre de 2026;
- Reorganização do calendário escolar, com reposição em julho e recesso na primeira semana de agosto;
- Nova tabela de titulação a partir de janeiro de 2026 (10% para especialização/MBA, 20% para mestrado e 30% para doutorado);
- Pagamento integral dos cortes de ponto através de folha suplementar;
- Atualização das gratificações conforme novos percentuais.
Além disso, a Secretaria de Economia do DF anunciou que a terceira parcela do reajuste linear dos servidores, de 6%, será paga na folha de julho. Isso significa que o salário reajustado estará disponível até o 5º dia útil do mês seguinte, beneficiando aproximadamente 220 mil servidores ativos e aposentados.
Hoje é um dia crucial para os educadores, e sua escolha impactará a trajetória do ensino no DF. O que você acha dessas propostas? Deixe sua opinião nos comentários!
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