Um trágico acidente durante um passeio de balão, que resultou na morte de oito pessoas em Santa Catarina, ressalta uma realidade dolorosa: a urgência da prevenção em vez da reação tardia. É uma lição que ecoa na mitologia, onde Epimeteu é lembrado por sua falta de precaução, enquanto seu irmão Prometeu se destaca pela prudência e pela preocupação com a humanidade.
O balão ascendeu ao céu em um dia que prometia ser de alegria e liberdade, mas o que deveria ser um sonho, como o de Ícaro, terminou em tragédia. Problemas de condução ou um otimismo exacerbado por parte do piloto podem ter sido responsáveis pela queda. A dor das perdas se transforma em apelo por medidas efetivas.
A resposta do Ministério do Turismo, que convocou uma reunião para discutir a regulamentação do balonismo, chega tarde. As leis existentes, ou a falta delas, têm deixado os cidadãos à mercê de riscos desnecessários, reflexo de um contexto onde a educação e o respeito às normas são frequentemente negligenciados.
O fenômeno do balonismo, uma atividade que começou a se popularizar no Brasil na década de 1970, demanda atenção. Os incômodos alarmes sobre a segurança desses passeios não foram ouvidos, e a responsabilidade foi relegada à boa vontade de cada um. O balonismo, apesar de ser uma “atividade aerodesportiva”, ainda carece de uma estrutura regulatória que garanta a segurança dos envolvidos.
Os corpos das vítimas, agora símbolos da omissão coletiva, chamam a atenção para a passividade da comunidade balonista e para a falta de discussão nos meios de comunicação sobre os riscos e a necessidade de regulamentação. É hora de erradicar essa apatia e lançar luz sobre o que pode ser feito para proteger vidas.
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