Em um movimento estratégico na Câmara dos Deputados, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu abrir mão da relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. Com isso, a relatoria do projeto será assumida por Gervázio Maia, do PSB, que é o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. Esse acordo, articulado pelo líder do governo, José Guimarães, visa reforçar a base governista e otimizar a gestão fiscal em momentos desafiadores.
A renúncia à LDO permitiu ao PT concentrar esforços em uma Medida Provisória relacionada ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A MP é considerada prioritária, pois busca aumentar a receita através de novas propostas fiscais, como a taxação de letras de crédito e a unificação das alíquotas de Imposto de Renda para aplicações financeiras. Essa estratégia garante ao governo uma compensação à arrecadação que seria gerada pelo aumento do IOF, além de promover uma “isonomia tributária” mais equitativa.
Entre as principais mudanças propostas estão o aumento da tributação sobre apostas esportivas e ajustes na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras. A relatoria da LDO, que define metas e prioridades para o orçamento, agora está nas mãos do PSB, permitindo ao PT focar em iniciativas que exigem uma resposta mais imediata nas finanças públicas.
Essa movimentação na Câmara reflete um cenário político onde o alinhamento entre diferentes partidos se torna crucial para a elaboração e implementação de políticas fiscais eficazes. Com a MP do aumento do IOF, o governo federal espera não apenas ajustar a receita, mas também engajar os diversos elos da base aliada para garantir uma execução orçamentária mais robusta.
Estamos curiosos para saber sua opinião sobre essas mudanças! Como você vê as consequências desse acordo na política fiscal e econômica do país? Deixe seus comentários abaixo!
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