Em uma reviravolta intrigante, policiais civis prenderam, nesta segunda-feira (23/6), Rafael Luz Souza, o infame Rafael Pulgão. Ex-integrante das forças de segurança, ele se destacou não apenas por sua trajetória dentro da Polícia Civil, mas pela sua rápida ascensão como líder do Comando Vermelho (CV), agora protagonista de confrontos violentos com milicianos na comunidade do Catiri.
Expulso da Polícia Civil em 2021 por liderar uma milícia, Pulgão viu sua vida se transformar após ser condenado a mais de 15 anos de prisão. Contudo, sua liberdade condicional, obtida em outubro do ano passado, representou o recomeço de uma nova era: ao se aliar a traficantes, ele passou a comandar uma série de ataques violentos visando estabelecer o controle sobre a Vila Kennedy e as comunidades adjacentes.
As investigações revelam um retrato sombriamente estratégico. Sob sua liderança, ações violentas contra milicianos tornaram-se frequentes, com o intuito de dominar territorialmente a área e explorar economicamente o transporte alternativo local. Além disso, Pulgão é acusado de ameaçar agentes públicas e autoridades que trabalham no combate ao crime organizado na Zona Oeste.
A captura de Pulgão ocorreu na Zona Oeste do Rio de Janeiro, resultado de uma operação meticulosamente planejada pelas delegacias especializadas. A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Draco e outras, orquestrou a “Operação Contenção”, com o claro objetivo de desmantelar a estrutura financeira e logística do Comando Vermelho e coibir seu avanço territorial na região.
Esse desdobrar de eventos nos leva a refletir: até onde a criminalidade pode evoluir quando um ex-agente da lei assume o poder entre bandidos? Quais serão os próximos capítulos dessa guerra por território? Não deixe de compartilhar suas opiniões e conjecturas sobre essa situação. Vamos discutir!
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