Patrícia Alencar, reeleita com mais de 70% dos votos em Marituba (PA), ganhou notoriedade por um motivo inesperado. Um vídeo dela dançando de biquíni, que deveria permanecer no ambiente privado de seu Instagram, foi compartilhado sem sua autorização, desencadeando uma onda de discussões nas redes sociais sobre a conduta adequada para uma figura pública.
Antes de entrar para a política, Patrícia construiu uma carreira como empresária. Natural de Pernambuco e mãe de três filhos, sua aspiração era se tornar médica, mas após alguns meses de estudo, optou por seguir o caminho do empreendedorismo. Em 2020, Patrícia se lançou na vida política e, com propostas voltadas para mulheres, juventude e geração de emprego, conquistou a vitória. Em 2024, ampliou sua popularidade ao ser reeleita com 71,50% dos votos válidos, o que equivale a 50.934 eleitores.
O vídeo que viralizou mostrava Patrícia dançando “Que Pancada de Mulher”, de Xand Avião e Zé Vaqueiro. Ela revelou que a gravação foi feita em um perfil privado, com apenas 186 seguidores, e que um amigo a gravou sem autorização, espalhando o conteúdo para perfis e sites locais. Essa situação levantou questionamentos sobre a privacidade e o respeito pelo espaço pessoal de líderes públicos.
Veja vídeo:
As reações foram instantâneas. Muitos criticaram a atitude da prefeita, considerando-a inadequada ao seu cargo, enquanto outros a defenderam, afirmando que ela tem direito à sua vida pessoal. “Diante do cargo que ocupa, acho desnecessário e desrespeitoso”, comentou um internauta. Por outro lado, outro defendeu: “Ela estava em casa e não na prefeitura! Ela é linda mesmo!”
Em resposta à controvérsia, Patrícia utilizou sua conta oficial para tratar do assunto. Ela destacou que a repercussão do vídeo evidenciou preconceitos ainda enraizados na sociedade. “Mulher pode ser trabalhadora, mãe e bonitinha”, afirmou, sublinhando a luta contra o machismo e os julgamentos sociais. “Depois que viralizou, eu disse: ‘Não. Agora vou fazer do limão uma limonada e vou, sim, combater o machismo e o preconceito’”, acrescentou.
Patrícia já era conhecida nas redes sociais por seu estilo autêntico, frequentemente compartilhando fotos em roupas casuais. Os comentários sobre sua aparência geraram tanto elogios quanto críticas, refletindo a dualidade que muitos líderes enfrentam na esfera pública.
A repercussão do vídeo gerou uma divisão entre os cidadãos de Marituba. Alguns acreditam que Patrícia deve manter um comportamento mais reservado devido à sua posição, enquanto outros defendem seu direito à livre expressão fora do cargo público. “Antes de ser prefeita, eu sou a Patrícia”, finalizou a gestora, reafirmando sua individualidade em meio à pressão social.
Qual a sua opinião sobre o assunto? Você acha que figuras públicas devem ter liberdade em sua vida pessoal? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!
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