Durante uma operação da Polícia Civil de Mato Grosso, o vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 39 anos, foi alvo de um mandado de busca e apreensão que revelou um cenário devastador de abuso. Ele, um médico e político atuante, é investigado por estupro de vulnerável e por armazenar imagens de exploração sexual infantil. Os itens encontrados na residência não apenas chocaram os investigadores, mas também levantaram questionamentos alarmantes sobre suas atividades.
Entre os objetos repugnantes achados, estavam roupas infantis femininas, como um macacão rosa, sapatos e brinquedos, além de itens sexuais perturbadores, como consolos e algemas. Essa combinação de elementos, que deveria simbolizar inocência e diversão, serviu como um sombrio testemunho de seus crimes.
No último dia 31 de maio, a prisão foi efetuada durante uma ação em Canarana, município a 838 km de Cuiabá, onde o vereador atuava. O delegado Flávio Leonardo Santana relatou que Thiago teria produzido e compartilhado parte do material pornográfico encontrado. O mais alarmante, no entanto, é que ele mantinha um relacionamento abusivo com uma adolescente e a usava como uma forma de acesso a uma vítima ainda mais nova, uma criança de apenas dois anos.
As investigações não param por aí. Além da jovem de 15 anos, outra menina, que começou a ser explorada aos 12, também é alvo da apuração. A utilização da posição de médico por Thiago Bitencourt para se aproximar de suas vítimas potencia ainda mais a gravidade dos indícios apresentados.
Com a continuidade das investigações, autoridades e cidadãos esperam que novas vítimas possam ser identificadas e que a justiça prevaleça. Esse caso traz à tona a urgente necessidade de vigilância e proteção em relação a crianças e adolescentes, que são as verdadeiras vítimas nesse triste cenário.
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