Na madrugada do dia 29 de junho, um trágico confronto ocorreu no Guará, resultando na morte de Edilmar Pereira Lima, conhecido como CAC – Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador. Aos 49 anos, Edilmar foi atingido após disparar contra uma equipe de policiais que respondera a denúncias de tiros vindos de sua residência na QE 38 do Guará II.
Líder em sua comunidade, o CAC apresentava-se nas redes sociais como detetive particular, oferecendo serviços em assessoria e consultoria para a emissão de certificados de registro de CAC. Além disso, Edilmar era o proprietário do “Espetinho do Zoguel”, que funcionava em sua garagem.
Por volta das 2h10, a PMDF recebeu um chamado sobre disparos efetuados na área. Ao chegar, os policiais não encontraram Edilmar na rua, mas foram direcionados por vizinhos até sua casa. Relatos indicaram que, sob o efeito de álcool e drogas, ele costumava se comportar de maneira agressiva e disparar sua arma.
Ao se apresentarem e tocarem o portão sem receber resposta, os policiais foram surpreendidos por uma série de disparos vindos do interior do imóvel. Em legítima defesa, revidaram e se abrigaram até que os tiros cessassem. Após alguns momentos, uma mulher gritou, informando que Edilmar estava ferido.
A mulher foi orientada a abandonar a casa, e ao entrarem, os policiais encontraram Edilmar caído, com uma pistola ao lado e um revólver calibre 38 na cintura. As equipes do Corpo de Bombeiros do DF confirmaram seu óbito no local. O interior da casa revelou uma série de armamentos, incluindo duas armas de cano longo, diversas munições, insumos para recarga e um colete balístico.
A cena foi isolada para perícia, e o caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Vale ressaltar que Edilmar tinha antecedentes por violência doméstica, o que pintou um quadro trágico e complexo sobre sua vida.
O que você achou dessa triste história? Compartilhe suas opiniões nos comentários.
Comentários Facebook