Salvador registra aumento na taxa de fumantes diários de vapes e variação e queda de cigarros eletrônicos

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Um novo capítulo na saúde pública de Salvador revela uma mudança significativa nos hábitos dos cidadãos ao longo dos últimos 17 anos. O relatório da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção (Vigitel Brasil) 2006-2023 trouxe à tona dados interessantes sobre o uso de tabaco na capital baiana, mostrando um panorama otimista na luta contra o tabagismo.

Em 2006, 11,2% da população adulta em Salvador era composta por fumantes. Esse número, no entanto, caiu drasticamente para 4,5% em 2023, representando uma queda de impressionantes 6,7%. Além disso, a proporção de fumantes que consomem mais de 20 cigarros por dia diminuiu de 3,2% para apenas 0,6%, mostrando que a mudança de comportamento está se consolidando.

Os fumantes passivos também foram alvo do estudo, evidenciando uma evolução positiva. O percentual de pessoas expostas à fumaça do tabaco em ambientes domiciliares caiu de 10,7% em 2009 para 4,2% em 2023. No ambiente de trabalho, essa figura foi de 12,4% para 4,0%, refletindo um ambiente mais saudável para todos.

Por outro lado, o uso de cigarro eletrônico apresenta um contraste interessante. Desde que os dados foram coletados pela primeira vez em 2019, Salvador começou com 1% de adultos usando vapes, mas viu esse número oscilar ao longo dos anos. Após uma queda em 2020, a taxa voltou a crescer, alcançando 1,3% em 2023, o que coloca a cidade em 20ª posição dentre as capitais brasileiras em termos de consumo de cigarro eletrônico.

Curiosamente, Salvador se destaca no Nordeste, ocupando a terceira colocação em adesão ao uso de vapes, atrás apenas de São Luís (MA) e Teresina (PI). Além disso, a cidade se posiciona entre as que possuem os menores índices de fumantes passivos em domicílios, com 4,2%, superada apenas por algumas capitais como Macapá e Palmas.

Esses dados revelam uma trajetória encorajadora na luta contra o tabagismo, mas também evidenciam a crescente popularidade dos vapes, um fenômeno que merece atenção. E você, o que pensa sobre essa transição dos cigarros tradicionais para os eletrônicos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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