Na noite de terça-feira (17), um momento significativo tomou conta do Congresso Nacional. Após a leitura do requerimento para a criação da CPMI do INSS, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) deu início a uma nova sessão no Senado, revelando a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dedicada a investigar as ações do crime organizado em todo o Brasil.
Com a proposta do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), a nova CPI contou com o apoio de 31 parlamentares e funcionará exclusivamente no Senado, diferentemente da CPMI do INSS. O foco da comissão será apurar a atuação, expansão e funcionamento de facções e milícias que operam no território nacional. A CPI será composta por 11 senadores titulares e sete suplentes, que irão explorar as profundezas desse problema crescente.
A CPI do Crime Organizado, assim como sua homóloga do INSS, agora depende da indicação de seus membros por líderes partidários. Espera-se que a instalação da comissão ocorra no início de agosto, logo após o recesso parlamentar.
Durante o anúncio, Davi Alcolumbre ressaltou a importância da CPI para entender como essas organizações criminosas atuam, se instalando e se desenvolvendo em diferentes regiões do país, além de suas estruturas de decisão. Ao final, ele enfatizou que o trabalho da CPI é fundamental para identificar soluções eficazes no combate às atividades criminosas, especialmente pela revisão e aperfeiçoamento da legislação brasileira vigente.
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