O clima de tensão na Colômbia se intensificou após o atentado a tiros contra o senador e pré-candidato à presidência, Miguel Uribe Turbay, que ocorreu durante um comício no dia 7 de junho. Aos 39 anos, Uribe foi atingido por dois tiros na cabeça e um na perna esquerda, levando-o a ser internado na Fundação Santa Fé, em Bogotá, onde seu estado de saúde foi descrito como “extremamente crítico” após a realização de duas cirurgias.
No último boletim médico, os especialistas relataram que o senador apresentou complicações sérias, incluindo um edema cerebral e hemorragia intracerebral de difícil controle. Embora tenha saído da segunda operação, seu quadro de saúde continua a preocupar, com prognóstico neurológico reservado. Na primeira cirurgia, realizada logo após o atentado, Uribe já havia sido tratado por um sangramento intracerebral agudo.
Miguel Uribe, representante do partido Centro Democrático, foi baleado enquanto se dirigia a um grupo de apoiadores em Modelia, um bairro de Bogotá, como parte de sua campanha para as eleições presidenciais de 2026. Desde então, três pessoas foram detidas, incluindo um menor de 15 anos que cometeu o ato. Os outros dois detidos, um homem e uma mulher, são suspeitos de terem ajudado na preparação do ataque.
Essa situação alarmante ressalta as dificuldades enfrentadas pelos políticos no país, onde a violência política ainda é uma realidade presente. O atentado contra Uribe é um lembrete sombrio dos desafios enfrentados por aqueles que buscam mudar o cenário político e social da Colômbia.
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