Sóstenes Cavalcante, braço político de Malafaia, chama Haddad de “burro” e “analógico”

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Na última quarta-feira, uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados foi palco de um intenso embate entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares da oposição, especialmente do Partido Liberal (PL). O clima carregado rapidamente escalou de críticas sobre a condução econômica do governo para ofensas pessoais e acusações de censura, revelando a tensão crescente no ambiente político.

O deputado e pastor Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, não hesitou em atacar Haddad, rotulando-o de “analógico” e “burro”. Sua indignação surgiu em resposta a uma ironia do ministro sobre um vídeo viral do deputado Nikolas Ferreira, que criticava as regras de fiscalização do Pix e acumulava impressionantes 330 milhões de visualizações no Instagram. “Agora o Haddad não sabe nem fazer conta! É só somar os países lusófonos!”, retrucou Cavalcante, visivelmente abalado.

A situação se intensificou após os deputados Carlos Jordy e Nikolas Ferreira deixarem o plenário antes do término da fala de Haddad. O ministro reagiu com desdém, acusando-os de “molecagem” e de buscarem apenas a fama na internet, enquanto fugiam do debate real. Jordy não deixou por menos e devolveu o ataque, chamando Haddad de “moleque” e afirmando que o ministro estava apenas chateado com as verdades sobre déficit fiscal e aumento de impostos que trouxeram à tona.

Nikolas, sentindo-se censurado, reivindicou a palavra e denunciou o que classificou como retaliações da base governista, alegando que eles temem a voz da oposição. Foi nesse turbilhão que Sóstenes apresentou à Mesa Diretora um dossiê com 23 documentos indicando aumentos de impostos desde o início do governo Lula. “Ele (Haddad) não entende o mundo digital; está preso ao passado”, desferiu o líder do PL em um ataque contundente.

Haddad, por sua vez, defendeu-se ao afirmar que os opositores estavam replicando táticas de campanha já utilizadas em 2018, promovendo fake news enquanto evitavam o debate de ideias. Ele ainda questionou onde estavam os deputados quando medidas que resultaram em superávit fiscal, como o não pagamento de precatórios, foram aprovadas, sem lembrar que Nikolas foi eleito apenas naquele ano.

A sessão culminou em uma saída tumultuada de Haddad, que deixou o local sob gritos de “fujão” vindos dos parlamentares oposicionistas. O encerramento deixou evidente que o cenário no Congresso está longe de se acalmar, com os ânimos acirrados entre governo e oposição ainda fervilhando.

E você, o que pensa sobre esse embate e as acusações trocadas? Deixe seu comentário e participe da conversa!

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