O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, firmou uma posição clara nesta quarta-feira (18/6) sobre a disputa pela relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): “Não abrimos mão”. Essa afirmação marca um posicionamento forte diante de rivalidades políticas em um momento crítico para os aposentados afetados por fraudes.
A CPMI foi oficialmente criada após o senador Davi Alcolumbre (União-AP) apresentar o requerimento na terça-feira (17/6). Em suas redes sociais, Sóstenes enfatizou: “Fomos NÓS que denunciamos esse escândalo. Fomos NÓS que demos voz aos aposentados roubados. E seremos NÓS que vamos conduzir essa investigação até o fim! Aqui não tem acordo. Não tem covardia. Não tem recuo.” Esse discurso ressoa em meio ao clamor por justiça e responsabilidade.
Nos bastidores, o nome mais cogitado para presidir a CPMI é o do senador Omar Aziz (PSD-AM). Como se trata de uma CPI mista, a condução precisa ser feita por um deputado, o que eleva a tensão sobre quem assumirá a relatoria. Existe uma expectativa sobre a opção do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que pode indicar um membro do Centrão para tentar acalmar as disputas políticas acirradas que cercam o escândalo.
Após a leitura do requerimento por Alcolumbre, os líderes partidários devem encaminhar suas indicações para os membros da CPMI, um passo fundamental que poderá definir o rumo das investigações e o impacto sobre os cidadãos afetados. O cenário é de intensa movimentação política, onde a busca por resultado efetivo para os aposentados se contrapõe à estratégia dos partidos.
O que você pensa sobre essa disputa na CPMI do INSS? Comente abaixo e compartilhe suas opiniões sobre o futuro dessa investigação crucial!
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