O dia 10 de junho se tornou um marco nas investigações da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que retomou os interrogatórios relacionados à suposta tentativa de golpe que visava reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dentre os réus presentes, destacava-se Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, que atualmente cumpre prisão domiciliar devido à sua omissão nos atos extremistas de 8 de janeiro.
Uma das condições estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes para a sua liberdade provisória era o uso de uma tornozeleira eletrônica. Para o depoimento desta terça-feira, Torres apresentava uma estratégia inusitada: o aparelho estava escondido dentro da meia em sua perna esquerda.

Quando questionado sobre um suposto pedido de Jair Bolsonaro para que colaborasse com a narrativa de fraudes nas urnas eletrônicas, Anderson Torres foi categórico: “Nunca chegou essa notícia até mim. Em todas as ocasiões em que fui questionado, informei que não havia qualquer indício técnico que sugerisse fraudes nas urnas.”
Os interrogatórios, que se estenderão até o dia 13, têm atraído a atenção de observadores políticos e da população, ávidos por entender as revelações que podem surgir. Neste cenário tumultuado, a audiência pública se transforma num palco onde acusações e defesas se cruzam a cada nova pergunta.
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