A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, de forma unânime, a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos acontecimentos tumultuosos de 8 de janeiro de 2023. A decisão, tomada na última sexta-feira (13), também a responsabiliza por pichar a frase provocativa “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, estrategicamente posicionada em frente à sede do STF, em Brasília.
A defesa de Débora apresentou argumentos de que houve omissões no acórdão que validou a sentença. Um dos principais pontos levantados foi a falta de desconto dos dois anos que ela já havia cumprido em prisão preventiva. Além disso, buscou a remissão da pena devido a atividades educativas feitas enquanto esteve encarcerada, especialmente sua confissão sobre o ato de vandalismo no monumento.
Contudo, os ministros do Supremo sustentaram o entendimento do relator, Alexandre de Moraes, que afirmou que os questionamentos da defesa eram meramente uma manifestação de inconformismo frente ao resultado do julgamento. Segundo Moraes, essas alegações não mereciam prosperar.
Além do relator, outros ministros, como Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux, respaldaram essa decisão. Débora foi considerada culpada por uma série de crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Embora tenha sido proferida a sentença, a execução da pena ainda não foi iniciada. Desde março deste ano, devido à sua condição de mãe de dois filhos menores, Débora cumpre prisão domiciliar, conforme estipulado pela legislação brasileira.
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